quinta-feira, 25 de junho de 2009

Técnicos, os deuses do mundo contemporâneo


Quem nunca teve que esperar o técnico chegar para dar um jeito em um determinado problema? Creio que poucas pessoas. Pois bem, há duas semanas venho acompanhando a dificuldade que é conhecer (de forma concreta, no plano do mundo real) um desses técnicos. Ao ligarmos para a operadora responsável pela linha telefônica, esta nos informou que a transferência de número só poderia ser feita mediante a presença de um técnico. Por acaso, essa empresa era a "Oi", que comprou a Brasil Telecom meses atrás. A pessoa do call center informou que em três dias o técnico iria aparecer e tudo se resolveria. Passaram-se três dias, depois mais três, e assim os dias passaram, e seguiram passando. E o técnico? Até então, um absoluto fantasma. Ligamos para saber onde ele andava. Nos disseram que ele havia estado no local diversas vezes, mas que nunca tinha encontrado ninguém. O detalhe é que todos os horários em que alguém estaria em casa foram repassados para a empresa, e, nesses horários, o técnico não apareceu. O fato é que correram duas semanas e nada do rapaz. No fim, a linha foi cancelada. E depois que a linha foi cancelada, quem apareceu? Tcharam! O técnico! Tocou no interfone dando mostras que ele existia. Eu ainda permaneci com minhas dúvidas, pois quem o atendeu foi a Cláudia. Fiquei com receio de conhecê-lo. Como ele seria? Jamais saberei.

Ao cancelar a linha, Cláudia optou pela Net, e, mais uma vez, a linha só estaria à sua disposição a partir da visita do técnico. Os horários foram agendados. Esperamos pelo técnico, e nada. Ligamos para saber o que havia acontecido. Pois agora o problema era no "sistema". A atendente nos informou que a visita seria numa quarta-feira. Mas marcou nos seus papéis dia 25. Portanto, o registro no sistema ficou para a quinta, e não para a quarta, como estava combinado. Retomamos o contato e nos avisaram, finalmente, que a chegada do técnico estava marcada no "sistema" para a tarde do dia 25. Ele chegaria à tarde, sem falta. Eu continuo a duvidar e ainda me pergunto: será o técnico alguma espécie de deus do mundo contemporâneo? Pois assim como deus, muitas pessoas necessitam dele, mas geralmente não conseguem enxergá-lo.

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