sábado, 2 de janeiro de 2010

Fotos: cuscos na rua Borges de Medeiros

Aproveitando o solzinho do fim de tarde

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

10 Anos da Editora Expressão Popular e 40 anos da morte de Carlos Marighella

A mesa formada por Diorge Konrad (à esquerda) e Paulo Aukar (à direita). Créditos: André Jobim

No dia 21 de dezembro, ocorreu na Sedufsm a comemoração dos 10 anos da editora Expressão Popular e a lembrança dos 40 anos da morte do revolucionário Carlos Marighella pela ditadura civil-militar em 1969.

Homenagem a Carlos Marighella. Créditos: André Jobim

Na ocasião, os palestrantes Diorge Alceno Konrad e Paulo de Tarso Aukar discutiram o tema "Marxismo na batalha das idéias", demonstrando a atualidade das idéias propostas por Karl Marx no que diz respeito ao atual sistema capitalista. No mesmo local foram colocados à disposição dos interessados, livros da editora para serem comercializados. A principal característica das obras, além da qualidade, são os baixos preços. Se você tiver interesse, pode dar uma olhada na lista de livros clicando aqui.

Semelhanças entre um arbusto e Claudie Fritsch-Mentrop

O arbusto e Claudie Fritsch-Mentrop

Observem as duas fotos. A da esquerda eu bati na esquina da rua 20 de Setembro com a Benjamin Constant. O trabalho de poda deve ter sido feito por algum bom jardineiro. Já a foto da direita é do clip da música "Voyage, voyage", grande sucesso dos anos oitenta da banda Desireless. Quem aparece é a cantora francesa Claudie Fritsch-Mentrop, francesa de origem tcheca. Nos anos 70 ela foi designer de moda. Anos 80 começou cantando em bandas de Jazz, New Wave e Rythm&Blues. Em 86 estourou com essa música, composta por Jean Michel Rivat.

O fato é que assisti pela primeira vez esse clipe na casa do Cirilo. E o cabelo da moça me marcou muito. Aí, esses tempos passei na esquina essa e olhei para aquelas árvores. A primeira lembrança que meio veio à mente foi exatamente a do cabelo de Claudie Fritsch-Mentrop. O arbusto e a moça não tem cortes semelhantes?

A falência dos ecopontos em Santa Maria?

O falido ecoponto localizado ao lado Prefeitura, na rua Venâncio Aires

Mais uma estupidez do processo de coleta de lixo em Santa Maria. Os tão aclamados "Ecopontos" parecem não ter funcionado como queriam as autoridades. Em duas oportunidades fui verificar se o lixo estava sendo realmente separado pelos moradores da região próxima à Prefeitura (local onde está um dos quinze ecopontos de Santa Maria) . O resultado foi desalentador. Havia papéis nas divisões destinadas ao vidro, ao metal e ao plástico, assim como havia garrafas na parte destinada ao plástico, e assim por diante. Além disso, a preocupação da prefeitura era de recolher diariamente o lixo dos ecopontos, mas pelo visto nem vai ser preciso, pois poucas pessoas o utilizam.

Somente em sonhos o poder público poderia imaginar que de uma hora para outra as pessoas iriam se propor a separar o lixo, se deslocar das suas casas e colocá-lo no recipiente determinado. Para funcionar a separação do lixo, os ecopontos ao menos deveriam estar presentes em todas as lixeiras da cidade. Em resumo, os ecopontos deveriam ser as próprias lixeiras. Só que para uma prefeitura que está sempre se defendendo com o discurso de que não há dinheiro para nada, certamente não seria o tratamento ambiental do lixo que ganharia prioridade. Aliás, tem que se ter cuidado, pois quem sabe o prefeito não resolve criar uma nova "contribuição" municipal para melhorar a situação da coleta seletiva. Não é?

Cultura na Sedufsm: Música engajada ou alienante?

Da esquerda para a direita: o professor Edu Pacheco, do curso de Música da Unicruz (Cruz Alta) e também coordenador do projeto CUICA; o coordenador da mesa ue não lembro o nome; Oscar Daniel Morales, do curso de Música da UFSM; e Renato Molina, servidor da UFSM e músico da “Band on the run”. Créditos: André Jobim (14.12.2009)

Eu e Cláudia estivemos presentes na última edição do ano do projeto "Cultura na Sedufsm", que nessa oportunidade debatia se ainda há espaço para a música "engajada" nos dias de hoje. O texto abaixo foi escrito pelo assessor de imprensa da SEDUFSM, Fritz Nunes.

Debatedores questionam se há lugar para música engajada

Para um determinando ponto de vista, o que muitos artistas querem é mudar a sua estética para entrar no mercado de consumo, “vendendo um pouco da alma ao diabo”. Sob um outro prisma, o que seria preciso é repensar o formato da arte. Por que não existe espaço para a música de protesto, engajada? Será porque as pessoas não querem mais protestar? Essas são apenas algumas das idéias discutidas na noite de segunda, 14 de dezembro, durante a 40ª edição do Cultura na SEDUFSM.

No último evento cultural de 2009, a proposta foi discutir “Música engajada ou alienante?”. Participaram do debate o professor do curso de Música da UFSM, Oscar Daniel Morales, o professor de Música nas Universidades de Santa Cruz do Sul e Cruz Alta, Edu Pacheco, e o músico da “Band On the run”, Renato Molina. A coordenação ficou a cargo do professor do curso de Comunicação Social da UFSM, Rondon de Castro. Cerca de 20 pessoas prestigiaram a atividade.

O professor Daniel Morales, do curso de Música da UFSM, que tem uma história junto ao Movimento Nativista do Rio Grande do Sul, hoje é bastante crítico em relação a esse estilo. “No passado já tivemos orgulho de dizer que éramos nativistas e não tradicionalistas, mas hoje, infelizmente, no nativismo prospera a reprodução de um mesmo quadro. A mesmice tomou conta. As músicas se limitam a descrever o gaúcho tomando mate”, argumenta com bastante acidez. Para Morales, a música engajada politicamente praticamente desapareceu. “Será que somos acomodados, vendemos um pouco da nossa alma ao mercado ou somos reféns da indústria cultural”, questiona ele.

Mesmo não pretendendo apresentar respostas definitivas a tantas dúvidas, o professor Daniel Morales vê como uma das causas a ausência nas pessoas de um “espírito rebelde” aos moldes do que existia no final dos anos 60 e meados dos anos 70. “Havia uma rebeldia positiva, transformadora”, diz ele. Para o professor, a educação tem papel importante em todo esse processo. Citando o videoclipe que havia sido apresentado antes de iniciar o debate, da banda Pink Floyd (Another brick in the wall), Morales destacou que “se continuamos formando apenas tijolos para compor um muro, pessoas de pensamento uniforme, iguais, o que se pode esperar?”, questionou. (Leia a nota completa aqui)

Fritz Nunes - Assessor de Imprensa da SEDUFSM
Seção Sindical dos Docentes da UFSM
55.3222.5765 - 55.9923.7836

10 Anos do Práxis - Coletivo de Educação Popular

Painel de entrada do 4º andar do CCSH

Nos dias 10 e 11 de dezembro de 2009 foi comemorado o aniversário de 10 anos do Práxis, Coletivo de Educação Popular de Santa Maria. Atualmente ele está localizado no 4º andar do Prédio de Apoio do CCSH, na rua Floriano Peixoto. Embora ligado à UFSM, desenvolve suas atividades de forma independente, sempre propondo aos seus alunos uma visão crítica a respeito da sociedade atual.

Foto com educadores, ex-educadores e palestrantes. Eu estou no centro da foto com a camiseta do Grêmio.

Pertenci ao Práxis durante os anos de 2004 e 2005. No primeiro ano, apenas participei da confecção dos polígrafos de História, dando apenas algumas aulas juntamente com os colegas Cirilo Nunes e Nielle Villanova. Já em 2005, eu e Bruno Moraes coordenamos o trimestre de aulas anterior ao vestibular. Confesso que foi uma experiência de grande importância.

Os palestrantes

Mesmo não tendo participado do segundo dia das comemorações, pude comparecer à palestra do dia 10, que teve a presença dos professores Diorge Alceno Konrad e Paulo Aukar, que trataram do tema "Educação popular, trabalho e exclusão".

Diorge Konrad, professor do Curso de História

O professor Diorge, coordenador geral do projeto, fez da sua fala uma instigante provocação aos educandos e educadores que assistiam à sua fala. Aproveitou a oportunidade para destacar que aqueles que ali estivessem hoje, discutindo educação e exclusão, não se tornassem, no futuro, os defensores da atual lógica educativa que segrega e exclui, tal como faz o vestibular nesse momento.
PauloAukar, professor do Centro de Educação

Já o professor Paulo Aukar destacou o modo como acompanhou de fora os 10 anos de desenvolvimento do Práxis, salientando o papel crítico que a instituição desempenha dentro dos limites conservadores da UFSM.

Local da palestra: Auditório do 4º andar.

Ao fim das palestras, batemos uma foto (a primeira desta postagem) onde aparecem palestrantes, educandos, educadores e ex-educadores, como forma de registrar o momento de festa desta longa história de lutas do nosso querido Práxis.